terça-feira, 18 de maio de 2021

Uma Breve História dos Livros

 


 

Olá! Seja bem-vindo a Casa dos Cavaleiros, um blog à respeito de HEMA (Historical European Martial Arts) mas que hoje falará sobre a história dos livros, afinal o HEMA só é possível de ser lido e praticado por conta dos livros que sobreviveram com o passar dos séculos.

 

Origens

Os livros mais antigos de todos eram os manuscritos, termo que literalmente significa “escrito à mão”, deixando claro como eram feitas as cópias do que ali se encontravam. Originalmente os manuscritos eram feitos de papiro (uma planta encontrada no Egito), porém no antigo Reino de Pérgamo foi desenvolvido um novo tipo de material que era feito a partir de couro de bode/cabra. A novidade ficou conhecida como pergaminho (nome derivado de Pérgamo) e durou bastante tempo, sendo substituído pelo papel apenas em meados do século XV d.C. Uma curiosidade: o mais antigo texto de artes marciais ocidentais (o “MS P.Oxy.III.466”) é feito de papiro.


Manuscrito MS P.Oxy.III.466


Todos os manuais de HEMA da Idade Média eram manuscritos: foram todos feitos à mão.


 

A Imprensa e o Papel

O problema com o papiro era que com o tempo ele ia se desfazendo, afinal ele era feito de fibras que eram entrelaçadas. E o problema com o pergaminho era o material do qual ele era feito: para se fazer uma Bíblia Sagrada eram necessários pelo menos o couro de 6 mil cabras! Além disso a forma manuscrita de se fazer livros era demorada de se fazer: uma Bíblia Sagrada feita por um bom monge copista, demorava em média um ano e meio para ser feita, sendo o normal o período de dez anos!


Monges copistas.


Com a invenção da imprensa por Guttenberg, a cópia dos livros ficou mais fácil, porém o problema do material a ser usado continuou. Foi assim que os donos de editoras se voltaram para a celulose, isto é, o papel. Com a adoção da prensa e do papel ficou mais fácil escrever, copiar e vender livros. Mais uma curiosidade: os primeiros livros impressos eram chamados de incunábula (que significa “de berço”).

 

Epílogo

Bom, era somente isso o que eu tinha para compartilhar com os senhores! Fiquem com Deus e até a próxima!