sexta-feira, 12 de junho de 2020

Análise do Livro: A Arte da Guerra, de Maquiavel




Nicolau Maquiavel é famoso pelo seu livro “O Príncipe” e muitos por conta disso desconhecem essa obra interessante: “A Arte da Guerra”!

Muitos conhecem a arte da guerra, escrito por Sun Tzu, porém não conhecem o exemplar homônimo escrito por Maquiavel.





O Livro em Si

O livro foi escrito entre 1519 e 1520 e está em diálogo socrático, isto é, um personagem fala e o outro responde, sendo que na conversa existe sinceridade e a busca pela verdade dos temas abordados. Os personagens são: Fabrizio Colonna, um condottieri (capitão de exército) muito famoso na época; Cosimo Rucellai, um patrício florentino que abrigou Fabrizio e inicia os diálogos; Zanobi Buondelmonti; Batista dela Palla; Luigi Alamanni; todos eram jovens na época em que o texto está ambientado e eram amigos de Nicolau Maquiavel, que dedica o livro a Lorenzo Strozzi, filho de Filippo Strozzi, amigo e protetor de Maquiavel, Lorenzo foi o responsável por fazer a ligação dele com a Casa dos Médicis.

O livro em si está dividido em sete partes, que são nomeados de “Livro”. Cada “livro” aborda um aspecto.



·        Livro I: foco na ordenança, isto é, a necessidade de se criar um exército permanente/regular e não depender de mercenários.

·        Livro II: foco na Legião Romana e comparação com as infantarias suíças e aragonesa-castelhana. Fala-se também como organizar uma companhia durante as marchas para o combate.

·        Livro III: foco nas formações táticas do exército e como motivar os soldados.

·        Livro IV: foco na motivação dos soldados e como motivá-los a combater pela pátria ou pelo líder.

·        Livro V: discorre-se sobre a marcha do exército.

·        Livro VI: discorre-se sobre o acampamento.

·        Livro VII: dá-se atenção as cidadelas e fortalezas.



Resumidamente este é o conteúdo do livro.





Conclusão

O livro é uma boa pedida para quem deseja conhecer mais dos detalhes táticos e operacionais dos exércitos medievais, pois o livro foi escrito em uma época em que os canhões e armas de fogo eram muito poucos em relação a quantidade que nos séculos posteriores se verificariam (muitas armas utilizadas nos exércitos do Ocidente na época eram vindos direto da Idade Média). Além disso, ser conhecedor desse livro fará você um melhor entendido sobre as forças armadas como um todo!

Eu recomendo a leitura desse livro.




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